Ponte 25 de Abril

Se rugas fossem sinal de velhice

A construção da Ponte sobre o Tejo teve início em 1962, tendo a sua inauguração e abertura ao tráfego sido realizada em agosto de 1966. Semelhante à Ponte Golden Gate, em São Francisco, chamava-se na altura Ponte Salazar.

Ao longo dos últimos anos, esta emblemática infraestrutura, obra de engenharia única e intemporal, adaptou-se e respondeu às necessidades de mobilidade urbana, acompanhando o processo de metropolização a sul, sendo utilizada diariamente por cerca de 300 mil utentes, por rodovia e ferrovia.

Se rugas fossem sinal de velhice

Ferrovia e Rodovia

A aceleração do crescimento dos movimentos pendulares casa-trabalho e casa-escola, bem como as filas de trânsito constantes no acesso à Ponte, conduziram à introdução, em 29 de julho de 1999, do comboio na Ponte, tal como inicialmente projetado.

A ferrovia regista uma afluência de cerca de 174 comboios/dia e a rodovia mais de 150 000 veículos/dia.

No ranking das pontes rodoferroviárias relativamente ao maior vão suspenso, a Ponte 25 de Abril ocupa a 1.ª posição na Europa e a 3.ª no Mundo.

Centro Interpretativo e Elevador Panorâmico

O 50.º aniversário da Ponte 25 de Abril, em 2016, marcou o arranque do Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril - Experiência Pilar 7, um projeto turístico e cultural que integra um miradouro panorâmico e uma experiência sensorial, física e intelectual no pilar de ponte em Alcântara.

Conheça o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril - Experiência Pilar 7.

Mais informação

O Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril - Experiência Pilar 7, inaugurado em setembro de 2017, permite a todos os visitantes uma descoberta única da Ponte 25 de Abril.

Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril

A experiência culmina com a ascensão, através de um elevador, a um miradouro panorâmico, que está à altura do tabuleiro da ponte e que permite uma vista inédita e privilegiada sobre a cidade de Lisboa, em particular sobre a zona de Belém e o rio Tejo. Este projeto foi implementado no pilar 7 da Ponte 25 de Abril, junto à Avenida da Índia, em Alcântara.

No exterior a sinalética permite ao visitante descobrir um pouco da história do projeto em grandes discos de informação que marcarão presença no chão. No piso 0 encontra-se uma receção ao visitante, uma loja e espaço de visita virtual e photobooth.

O edifício de controlo de entradas encontra-se dotado com equipamentos de segurança e dá acesso ao maciço central, onde o visitante tem oportunidade de ‘viajar’ ao longo de 300 mil m3 de betão – faz a ligação a uma nova realidade nunca antes vista: a sala dos trabalhadores. Aqui, existem projeções 360.º sobre a construção da Ponte e encontra-se uma maquete da Ponte 25 de Abril envolta num ambiente luminoso de água. Nesta sala faz-se o acesso ao elevador que leva os visitantes às salas superiores do maciço, nomeadamente à sala de amarração dos cabos de suspensão da ponte e a uma outra sala com o chão e teto em espelhos, onde é criada a sensação de vertigem da escalada vertical da Ponte 25 de Abril.

Por fim, o visitante chega ao miradouro com vista panorâmica, um dos elementos de atração principal onde, à semelhança de outras estruturas mundialmente conhecidas, como a Golden Gate Bridge, na Califórnia, Harbour Bridge, em Sydney, ou a Tower Bridge, em Londres, se pode ter uma das mais fantásticas experiências do Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril - Experiência Pilar 7.

Este projeto resultou de uma parceria entre a Infraestruturas de Portugal, a Câmara Municipal de Lisboa, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa e a Associação Turismo de Lisboa, que gere o equipamento, e representou um investimento de 4,3 milhões de euros.